Não postergue o inevitável, você pode pagar caro para comprar o seu imóvel no futuro!
O preço dos imóveis em setembro de 2020 teve crescimento de 0,53%, acima da inflação medida pelo IPCA no mês, de 0,43%. Foi a maior alta dos últimos 06 anos segundo o índice Fipe Zap.
Quatro fatores explicam a alta:
1 – Grande demanda por materiais de construção
A pandemia trouxe , entre outras coisas, a necessidade de reformar a casa própria que a muito tempo tinha sido postergada por falta de tempo.
As pessoas permanecendo mais tempo em suas casas, tornaram-se mais exigentes. O lado criativo e a percepção de mudança ficaram latentes. ”Ambientes maiores, mais decorados, Home-Office e muito verde, são as tendências do momento”, segundo Leandro Rosa, diretor da Bridge Imóveis.
Isso tudo gera uma explosão na procura de materiais de construção. Segundo o FGV-IBREm, a previsão do setor imobiliário enquanto insumos básicos como aço, cimento, fios e materiais de acabamento é de que se continuarem em alta, poderão paralisar até mesmo obras públicas.
O Índice Nacional de Custo de Construção (INCC) registra alta de 4,45%, em 12 meses, e alguns produtos, como condutores elétricos, já subiram mais de 27%.
E não é somente o público de média e alta renda que tem contribuido para alta, o de baixa renda, com uso de parte do auxilio emergencial para reformas, jogou ainda mais gasolina no custo da construção para os imóveis na planta.
2- Juros na mínima histórica. Descubra por que este cenário vai te ajudar a comprar o seu imóvel
Após nove cortes consecutivos, o Banco Central mantem a taxa de juros em 2% a.a na última reunião que aconteceu em setembro, é o menor patamar da série histórica. Na prática, com uma Selic mais baixa, outras taxas tendem a cair também. O crédito imobiliário fica mais barato.
A Caixa Econômica Federal federal na data de ontem, anunciou redução de juros do financiamento da casa própria e, para quem já tem empréstimo contratado, a opção de pagar apenas uma parte da prestação por até seis meses.
As taxas de crédito para pessoas físicas no financiamento na modalidade SBPE (Sistema Brasileiro de Poupança e Empréstimo) caíram até 0,5 ponto percentual. Com isso, a taxa de juros mais baixa caiu de 6,5% + TR (Taxa Referencial, hoje zerada) para 6,25% + TR, e o teto passou de 8,5% + TR para 8% + TR.
3- Nível de confiança na construção civil
Confiança da construção avança a 91,5 pontos em setembro, revela FGV
A média do indicador no terceiro trimestre ficou em 87,7 – 17,7 pontos acima dos 70,0 registrados nos três meses de abril a junho de 2020.
A confiança do setor ficou acima dos 90 pontos, o que indica extremo otimismo. O empresário entende que com um cenário de juros baixos é atrativo o investimento imobiliário para os próximos meses.
4 – Busca por espaços maiores
Diante das incertezas do futuro, possível ou não vacinação em massa, diversas faixas de renda estão optando por espaços mais amplos e arejados na compra de imóveis residenciais.
De acordo com Leandro Rosa, ”O cliente está optando por apartamentos preferencialmente com sacadas, janelas amplas ou terraços(apartamentos Garden), coberturas e casas, imóveis que viabilizam maior contato com o exterior”.
Quer saber mais? Então confira essa tendência nos imóveis de alto padrão lendo O Boom do alto padrão no Brasil e no Mundo.
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