Poupar e deixar uma reserva financeira para uma emergência ou aposentadoria na tradicional caderneta de poupança virou um péssimo negócio. Em vez de render, o dinheiro perde seu valor.
Entenda o porquê e saiba como se precaver dos juros negativos.
Taxa Selic vs Poupança
Com o novo corte de 0,25% da Taxa Selic, decidida pelo Comitê de Política Monetária, reduz o juro para o menor patamar desde o início da série histórica em 1996.
A taxa de 2% é ótima para o governo, primeiro por que o juros da dívida pública diminui e segundo, por que força o poupador a procurar outros investimentos.
Se aplicarmos dinheiro na poupança e considerarmos a inflação projetada para os próximos 12 meses, o rendimento real é NEGATIVO. Segundo cálculo da Infinity Asset teremos um juro acumulado nos próximos 12 meses de -0,71%.
De acordo com o Bacen, a poupança rende hoje 70% da Taxa Selic + TR(está zerada), com isso o retorno é de 1,40% ao ano, descontados a inflação, teremos um rendimento negativo ou perda do poder de compra.
É importante ressaltar que a taxa de juros praticada pelos bancos para empréstimos e cartão de crédito não seguem a Selic no Brasil.
O risco de inadimplência e a concentração bancária(04 bancos detém 78% do mercado) no Brasil prejudica a concorrência e penaliza o crédito no setor.
Com a menor Taxa Selic da história, a diversificação é a melhor saída.
Quais as alternativas então aos juros negativos?
Primeiro, descartar qualquer exposição do seu capital em bolsa, por se tratar de renda variável, não existe NENHUMA garantia de sucesso.
Segundo, negociar com o banco um bom CDB para deixar aquela reserva de emergência. Bons retornos giram entre 120% a 150% do CDI .
Terceiro, INVISTA EM IMÓVEIS.
Juros negativos: 03 motivos para Investir em Imóveis
O imóvel é um bem inviolável, imune à quebra de bancos e não pode ser confiscado pelo governo como a poupança.
No brasil, existe um deficit habitacional que somado ao aumento populacional gera uma consistente demanda por imóveis.
Investindo na planta
Se optarmos por um imóvel na planta existe a correção do INCC que proteje o adquirente da inflação. E quando pronto, se alugado, a correção é sempre pelo IGPM. Na verdade existe um duplo ganho, primeiro na valorização do bem, segundo nos rendimentos da locação.
Mas e se a construtora quebrar?
Se existe o medo da quebra da construtora, isso ficou no passado.
Com a lei do Patrimônio de Afetação, cada empreendimento é desvinculado fazendo com que esse novo empreendimento tenha administração própria não sendo alcançado se por ventura o incorporador venha a decretar falência.
E aí? Convencido de por que investir em imóveis? Então você está pronto para contar um de nossos especialistas para saber as melhores oportunidades de investimento em Porto Alegre.
Muito bom o texto.