Você já deve ter visto sobre o pé direito na arquitetura, não é? Se nunca ouviu falar, mas tem curiosidade para descobrir, confira mais sobre como fazer essa escolha para o seu imóvel. Saber que o mais relevante nessa hora é o seu conforto!
O termo parece complicado, mas é simples de entender. Ele indica a altura entre o piso de uma construção e o seu teto. Também tem outros detalhes muito interessantes, como os diversos tipos e os efeitos para a sua casa. Então, acompanhe a leitura para ficar por dentro.
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O que é pé direito na arquitetura?
Como você viu, o pé direito é a diferença entre o chão e o teto de um cômodo ou de um edifício completo. Um fato curioso é que o termo existe apenas no Brasil, com esse conceito arquitetônico.
Há diversas interpretações para a origem do nome. No entanto, o que se sabe é que o início do uso foi no período colonial. Nessa época, engenheiros e arquitetos utilizavam a expressão para dar nome às estacas de madeira que sustentavam a construção.
No contexto, “pé” também indica “árvore”, enquanto “direito” significa “alinhado”, ou seja, em ângulo reto. Por isso, o termo passou a ser utilizado em tudo que diz respeito à altura entre o solo e a parte superior, porque ele dependia do tamanho da madeira que sustentava a cobertura.
Outra versão diz que a expressão quer dizer “altura certa”. Então, no sistema de medidas, existe a unidade chamada “pé”, que vale 30,48 centímetros. Dessa forma, o “direito” traz a ideia de algo correto, marcando a medida usual do piso ao teto de uma área.
Principais tipos e suas características
É importante saber que existem diferentes tipos de pé direito. Por exemplo, quando o morador deseja um ambiente marcante, é comum usar o pé direito duplo.
Esse conceito fica ótimo em uma sala de estar mais ampla. No entanto, nada impede que seja aplicado em outros cômodos como cozinhas e dormitórios.
Por isso, cada tipo é utilizado de acordo com o objetivo do cliente e a visão do arquiteto para o projeto. Um benefício é que, dentro de uma construção, podem ser usados padrões diferentes. Então, veja como são os tipos de pé direito.
Pé direito baixo
Em geral, o pé direito tem entre 2,5 e 2,8 metros de altura. Já no Brasil, os imóveis podem ter, ao menos, 2,4 metros de distância entre o chão e o teto. Essa medida caracteriza o pé direito baixo.
Contudo, essa definição mínima não se aplica para: corredores, vestíbulos, despensas, arrecadações e instalações sanitárias.
Como a medida padrão é até 2,8 metros de altura, ao ultrapassar os 3 metros, a medida já é um pé direito alto. Ainda assim, não existe uma regra específica que exija apenas um tamanho.
Contanto que tenha a medida mínima exigida, a distância total fica a critério do engenheiro ou do arquiteto. Já para estabelecimentos comerciais, a medida solicitada é de 3 metros.
Pé direito duplo
O pé direito duplo é escolhido por questões estéticas e para melhorar a luminosidade em um ambiente.
Logo, essa medida é exatamente o que o nome sugere, o dobro da altura comum, indo até 6 metros. Pode ser usado tanto em projetos comerciais, quanto em uma casa ou apartamento.
Um detalhe importante é que, apesar de bonito, esse modelo traz custos mais altos e pode causar eco no cômodo. Assim, é fundamental avaliar o espaço e encontrar materiais que abafem esse efeito sonoro.
Fora isso, uma curiosidade é que existe também o pé esquerdo. Ele indica a soma do pé direito com a espessura da laje no andar superior. Em outras palavras, é a medida vertical entre o teto e o piso que também considera a espessura do forro ou da laje.
5 dicas para escolher o modelo ideal para você
Para escolher o melhor estilo, é preciso levar certos pontos em consideração. Com isso, veja a estética que você busca para o cômodo e a proporção entre a altura e largura do local.
Além disso, não deixe o pé direito muito baixo, já que isso pode criar uma sensação de sufocamento e deixar a área mais quente. Portanto, evite que essa medida seja inferior a 2,5 metros. Veja outros pontos para observar na sua escolha.
1. Conforto
Em primeiro lugar não poderia estar outro ponto: ficar confortável no local. Assim, é essencial que o morador consiga andar com conforto pelo cômodo, mantendo a circulação de ar e a luz no interior. Fora isso, o pé direito deve ser superior ao tamanho das portas.
2. Arquitetura
Ao fazer o projeto, muitos clientes gostam do pé direito alto, porque ele oferece mais opções na decoração e amplia o espaço. Para ter um visual ainda mais impactante, o pé direito duplo faz muito sucesso.
3. Legislação
Antes de começar a sua obra, verifique as normas exigidas pelo seu município ou região. Afinal, os valores mínimos definidos pelos códigos de obras podem variar.
Nessa hora, contar com um profissional como o arquiteto, engenheiro ou consultor imobiliário é uma grande ajuda.
4. Instalações
Você também precisa avaliar a estrutura do seu prédio. Em alguns edifícios, os tetos são rebaixados, já que há tubos de água e, em especial, de esgoto passando por baixo das lajes. Isso também interfere na altura do seu pé direito.
5. Ampliações
Muitos projetos de reforma de residências trazem o telhado com o tamanho menor em relação ao original. Por isso, é essencial avaliar cada caso, para evitar que o pé direito fique muito baixo e cause uma sensação desconfortável no imóvel.
Seguindo essas dicas, você já consegue fazer a melhor escolha entre o pé direito mais baixo, alto ou duplo. Por isso, avalie qual atende o seu perfil e ficará de acordo com o ponto comercial ou a casa dos seus sonhos.
Agora você já sabe o que é pé direito, os modelos que existem e como escolher o seu. Então, não perca tempo e já comece o esboço do seu projeto. Assim, será fácil ter seu imóvel como você sempre imaginou.Gostou das dicas de hoje? Aproveite e confira também como montar um espaço gourmet incrível.
Ótimas dicas. Achei que pé direito fosse 3 metros padronizado.
Minha sala tem 19 m2 , o pé direito tem 2,60 posso rebaixar,?